Teologia e Arte Sequencial


Este blog é um espaço que traz assuntos relacionados ao universo das histórias em quadrinhos sob o olhar de uma teologia de fronteira, isto é, de um pensamento teológico interdisciplinar voltado à arte, à cultura, ao pensamento de Rubem Alves. É igualmente um espaço para divulgação das pesquisas, trabalhos e exposições (de pesquisas e artigos científicos) desenvolvidos por mim, Iuri Andréas Reblin.


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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O mundo elevado aos quadradinhos

Segue abaixo um trecho e o link da entrevista concedida a Micael Vier Behs, da Faculdades EST, agora publicada na revista “Protestantismo em Revista”.

>>> Iuri Andréas Reblin, doutorando em teologia pela Faculdades EST, coorganizador de Super-heróis, cultura e sociedade: aproximações multidisciplinares sobre o mundo dos quadrinhos (2011) e autor de Para o Alto e Avante: uma análise do universo criativo dos super-heróis (2008) apresenta, nesta entrevista, um universo paralelo, direcionado ao entretenimento, mas calcado no real, repleto de singularidades, poder, magia e fascinação, chamado de “mundo dos quadrinhos”.
Habitado por super-heróis, este mundo ficcional vem cativando gerações desde o início da década de 40 do século passado. Hoje, para além da narrativa de histórias despretensiosas, o gibi também é lugar para o debate de temas delicados como drogadição, DSTs, relação de gênero e homoafetividade.
Constituídos a partir dos ideários e das experiências de seus criadores, Iuri argumenta que os super-heróis são amados pelo que representam: “a coragem, o altruísmo, a disposição para o sacrifício em prol do outro, a determinação, enfim, princípios nobres difíceis de se encontrar ou de se ver espelhado na sociedade em geral”.
Tachadas de pseudoarte por uma elite pensante, as narrativas da superaventura foram, de fato, idealizadas com intuito de divertir. No entanto, sua função lúdica também faz sentir, pensar, refletir e enxergar o mundo a partir das lentes de um personagem inserido num determinado contexto sócio-cultural, com o qual compartilhamos nossos medos, angústias e ambições. É inegável, conforme ressalta Iuri, a identificação do leitor com os valores, desafios e problemáticas enfrentadas por seu super-herói, que, de forma mais ou menos precisa, o faz emergir num universo ficcional nem tão distante daquele vivenciado na cotidianidade. <<<

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